Numa coluna vertebral saudável existe um equilíbrio entre a capacidade para suportar fortes cargas e a flexibilidade para executar os movimentos necessários para realizar as tarefas do dia a dia.
A coluna vertebral é constituída por um conjunto de ossos chamados vértebras, conectadas entre si pelos discos intervertebrais na região mais anterior e por umas pequenas articulações, as facetas, na sua região mais posterior. Forma-se assim um canal que permite a passagem e a proteção da medula e dos nervos, o canal vertebral.
Os discos intervertebrais são como almofadas entre os ossos da coluna vertebral, que controlam e amortecem os seus movimentos. Apresentam um núcleo mole e gelatinoso, rodeado por um anel fibroso que o contém.
A principal função do disco é dar flexibilidade à coluna vertebral e funcionar como um amortecedor para as cargas que a coluna vertebral suporta. Para manter um disco saudável e hidratado é necessário que as trocas de líquidos entre o seu interior e as estruturas adjacentes se mantenham equilibradas, sendo que a forma de isto se conseguir é com as alterações frequentes das pressões discais como quando alteramos de posição ao longo do dia (ex: quando estamos sempre sentados a pressão dentro do disco aumenta e sai mais água do disco do que aquela que entra).
A principal função do disco é dar flexibilidade à coluna vertebral e funcionar como um amortecedor para as cargas que a coluna vertebral suporta. Para manter um disco saudável e hidratado é necessário que as trocas de líquidos entre o seu interior e as estruturas adjacentes se mantenham equilibradas, sendo que a forma de isto se conseguir é com as alterações frequentes das pressões discais como quando alteramos de posição ao longo do dia (ex: quando estamos sempre sentados a pressão dentro do disco aumenta e sai mais água do disco do que aquela que entra).
Todos os discos intervertebrais se tornam mais desidratados (secos), descolorados e fibrosos com a idade. Daí que as alterações que surgem nos exames a partir de uma certa idade não sejam necessariamente patológicas, podendo traduzir esta evolução natural dos discos.
Existe a possibilidade de uma lesão discal se iniciar num esforço intenso ou traumatismo que ultrapassa o limite fisiológico do disco (mais raro) mas o mais frequente é que essa lesão surja pela carga repetida (mesmo que baixa e associada às atividades normais da vida diária) provocando o dano por fadiga (similar à fadiga de materiais como acontece com o metal das asas dos aviões).
Atualmente não existe nenhum tratamento eficaz para prevenir ou reverter a degeneração do disco intervertebral. Têm sido estudados vários tratamentos para a reparação do disco degenerado: (fatores de crescimento, plasma rico em plaquetas, proteínas, genes, células estaminais, condrócitos, células hematopoiéticas); mas até ao momento nenhum mostrou resultados positivos e duradouros.
Assim o tratamento destas situações passa por:
– cuidados com as cargas e posições
– controlo do peso
– reforço do suporte musculo-ligamentar da coluna vertebral
através do exercício físico
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