Destina-se ao diagnóstico e tratamento dos doentes com patologia discal (cervical, dorsal e lombar) sob o princípio da subespecialização médica e por aplicação das técnicas minimamente invasivas.
Estas técnicas permitem alternativas aos métodos cirúrgicos tradicionais, reduzindo os riscos das intervenções e diminuindo os seus custos.
O centro destina-se não só a doentes nele observados e diagnosticados, mas também assistidos pelo seu médico e que não tenham melhorado com tratamento conservador adequado:
Doentes com diagnóstico ainda não claro e nos quais o médico quer confirmar a suspeita de patologia discal (exame clínico e radiológico, teste muscular e eventualmente discografia);
Doentes a quem tenha sido feito um diagnóstico de patologia discal.
Os discos intervertebrais são como que almofadas entre os elos da coluna vertebral que controlam e amortecem os seus movimentos.
Pontos frágeis de nascença, movimentos súbitos de rotação do tronco, transportar e pegar em pesos exagerados, conjugados com outros factores, como uma musculatura insuficiente, permanência prolongada em certas posições e até o hábito de fumar, levam à formação da chamada hérnia discal.
A hérnia discal consiste numa deformação do disco que invade o canal dos nervos, comprimindo estes na sua saída para os membros. Assim aparece uma dor no pescoço e no braço, ou na zona lombar e na perna, que pode ser acompanhada de formigueiro ou de adormecimento e por vezes falta de força.
Dor no pescoço
Dor que se irradia para o braço, antebraço ou dedos
Dormência ou fraqueza dos membros superiores
Dor no no fundo das costas
Dor que se irradia parte da perna, quadril ou nádegas
Dormência ou fraqueza dos membros inferiores
O diagnóstico é feito por um exame clínico cuidadoso e RM – Ressonância Magnética, ou, na impossibilidade de realização desta, TAC – Tomografia Computorizada. Com repouso breve e medicação as queixas desaparecem ao fim de mais ou menos duas semanas, sendo depois necessário evitar pegar em pesos e fortalecer os músculos que sustentam e protegem a coluna para prevenir novas crises. Quando não há melhoras com tratamento conservador prolongado ou quando o adormecimento ou falta de forças no membro se acentuam, existe indicação para intervenção cirúrgica.
Com a evolução dos processos de degeneração da coluna como a espondilartrose e o aparecimento da instabilidade entre as vértebras, criam-se situações de diminuição do calibre do canal dos nervos levando à sua compressão com a consequente dor e perturbação das funções dos nervos: paralisia e perturbações da sensibilidade.
Dor no pescoço
Dor que se irradia para o braço, antebraço ou dedos
Dormência ou fraqueza dos membros superiores
Dor no no fundo das costas
Dor que se irradia parte da perna, quadril ou nádegas
Dormência ou fraqueza dos membros inferiores
O diagnóstico é feito por um exame clínico cuidadoso e RM – Ressonância Magnética, ou, na impossibilidade de realização desta, TAC – Tomografia Computorizada.
Com repouso breve e medicação as queixas desaparecem ao fim de mais ou menos duas semanas, sendo depois necessário evitar pegar em pesos e fortalecer os músculos que sustentam e protegem a coluna para prevenir novas crises. Quando não há melhoras com tratamento conservador prolongado ou quando o adormecimento ou falta de forças no membro se acentuam, existe indicação para intervenção cirúrgica.
As dores da coluna vertebral podem ser provocadas por outras razões que não as hérnias discais.
A cervicalgia, dorsalgia ou lombalgia aguda têm origem em espasmos ou lesões musculares, por exemplo, depois de grande esforço ou em bloqueios articulares da coluna.
As dores crónicas resultam normalmente do desgaste das articulações entre os elos da coluna, a chamada espondilartrose, que é consequência da idade, dos esforços exagerados ou por vezes de certas operações de hérnias discais.
Dor nas costas, que piora com movimentos e tende a melhorar com o repouso Falta de flexibilidade